O clima de celebração e oportunidades tomou conta do Parque da Gameleira nesta sexta-feira (13/6), em Belo Horizonte. Na 7ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas, produtores, compradores, pesquisadores e chefs se encontraram em uma maratona de atividades que combinou negócios, reconhecimento institucional, capacitação técnica e experiências gastronômicas. Milhares de pessoas circularam intensamente pelos estandes, salas de debate e áreas interativas, reforçando o papel do evento como vitrine econômica e cultural para o queijo mineiro.
Um dos momentos mais emocionantes foi a entrega da Medalha Amigos do Queijo ao ex-presidente do Sebrae Minas (ocupou o posto entre os anos de 2007 e 2010 e de 2019 e 2022) e do Sistema Faemg Roberto Simões, em reconhecimento à sua trajetória na defesa do setor. Ele foi responsável por impulsionar a presença de produtores mineiros no Mundial de Tours, na França, onde o Brasil conquistou 12 medalhas. “Sinto muita gratidão por essa homenagem. Iniciamos esse trabalho junto aos queijeiros e ver hoje o progresso, a profissionalização e o reconhecimento do nosso queijo artesanal é muito recompensador”, afirmou.
Também foi homenageado com uma placa de reconhecimento o presidente do Sindicato de Produtores Rurais da Região do Serro, Roberto Teixeira (Maravilha), pela atuação na promoção do Queijo Minas Artesanal. “Essa construção foi coletiva — com os produtores, o Sindicato, Sebrae e Faemg. Se o nosso queijo não tivesse sido reconhecido como patrimônio imaterial, talvez não estivéssemos aqui hoje”, destacou.
O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo Souza e Silva, reforçou o papel das lideranças homenageadas: “Foram fundamentais para a formação profissional, a melhoria da produção e a abertura de canais de comercialização.”
Para o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, a cerimônia enalteceu a continuidade de um movimento em expansão. “Graças a esse histórico de iniciativas conseguimos levar o queijo de Minas para o país e para o mundo. Hoje temos 10 regiões representadas neste festival, o que demonstra o avanço da cadeia e sua importância para o desenvolvimento do estado e para a dignidade das famílias produtoras.”
Negócios, saberes e sabores impulsionam conexões no Festival
Durante a tarde, a Agenda de Relacionamentos promoveu encontros entre produtores e compradores de diversas regiões, reforçando o caráter comercial do festival. A empresária Flávia Soni Rogoski, da FSR Comércio de Alimentos, de Curitiba, destacou o impacto do contato humano na decisão de compra: “Você deixa de ser um número de telefone e vira uma pessoa real. Isso muda tudo.” A ação reafirma o Festival como ambiente estratégico de valorização econômica do queijo artesanal, abrindo portas para novos mercados e fornecedores.

Ao mesmo tempo, o dia de atividades do festival começou com o Seminário Técnico do Queijo Minas Artesanal, direcionado a técnicos de entidades parceiras em pesquisas e na orientação das atividades ligadas ao agronegócio. Durante o encontro, foram debatidos temas como o levantamento dos custos na regulamentação das queijarias atendidas pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Sistema Faemg Senar, as novas legislações publicadas e em fase de elaboração pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a inovação dos processos do queijo artesanal.
Também fizeram parte da pauta o monitoramento da qualidade dos queijos artesanais e a nova caracterização dos queijos de Ibitipoca e Cabacinha – este último regulamentado em maio pelo Governo de Minas. “O seminário é um momento oportuno para compartilharmos desafios, fazer alinhamentos técnicos e atualizar nossos produtores sobre o que há de mais novo nesta cadeia tão importante”, ressaltou Paula Lobato, analista de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg Senar.
O analista do Sebrae Minas Ricardo Boscaro reforçou a importância da melhoria dos processos como diferencial competitivo: “Esse alinhamento traz muitos benefícios para o produtor, que está em uma fase de crescimento devido ao bom momento que nosso queijo vive. Temos de nos manter conectados para garantir mais mercado e qualidade para os nossos produtos”, afirmou.
Na Cozinha Show, a chef Pâmela Corrêa, do INHAC e do Centro de Referência do Queijo Artesanal, conduziu uma oficina com produtos do Cerrado mineiro. “É um casamento perfeito. A gente movimenta os estandes e ainda mostra que a comida mineira é um patrimônio vivo.” A estudante Lizandra Silveira participou da atividade e aprovou: “Transformamos a canjiquinha em risoto com sagu de linguiça. Ficou uma delícia.”
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📍Serviço – Festival do Queijo Artesanal de Minas 2025
📅 Quando: 12 a 14 de junho (quinta a sábado)
📍 Onde: Parque de Exposições da Gameleira – Av. Amazonas, 6020 – Belo Horizonte (MG)
⏰ Horário: das 10h às 22h
🎟️ Entrada: Gratuita (credenciamento pelo site)
🌐 Programação completa: www.festivalqam.com.br
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